Atualizado em 28/05/2024 por Ana Luiza
O Brasil tem aumentado seus investimentos em fundos de criptomoedas, com um volume semanal de US$ 1,9 milhão, aproximadamente R$ 9,8 milhões, registrado até a última sexta-feira (24 de maio de 2024). Esse movimento ocorre em um cenário global de intenso fluxo de capital para o setor, onde as entradas líquidas atingiram US$ 1 bilhão, ajudando a elevar o acumulado anual para um recorde de US$ 14,9 bilhões, conforme dados divulgados pela CoinShares.
Os principais países com volumes significativos de investimentos incluem os EUA (US$ 1,02 bilhão), Suíça (US$ 47,6 milhões), Alemanha (US$ 29,9 milhões) e Austrália (US$ 2,9 milhões). Por outro lado, Hong Kong, Suécia e Canadá apresentaram saídas líquidas de US$ 28,6 milhões, US$ 24,6 milhões e US$ 80,3 milhões, respectivamente.
No acumulado anual, o total de ativos sob gestão (AuM) em fundos de criptomoedas atingiu US$ 98,43 bilhões, com os EUA liderando com US$ 77,19 bilhões. O Brasil ficou na sexta posição, com US$ 985 milhões (aproximadamente R$ 5 bilhões) em volume aportado.
Os principais criptoativos que atraíram aportes incluem o Bitcoin (BTC) com mais de US$ 1 bilhão em entradas líquidas, seguido pelo Ethereum (ETH) com US$ 35,5 milhões. Solana (SOL), Litecoin (LTC), Chainlink (LINK) e XRP também registraram entradas significativas. Por outro lado, ativos como o Short Bitcoin, cestas de multiativos, Cardano (ADA) e Binance Coin (BNB) apresentaram saídas líquidas notáveis.
Entre as gestoras de fundos cripto, ProShares, Coinshares XBT e Grayscale registraram saques líquidos significativos, enquanto os principais volumes em depósitos líquidos foram registrados pelos ETFs da BlackRock, Fidelity e ARK 21 Shares.
Esta movimentação de capital ocorre em meio a um período de ajuste e fortalecimento dos mercados de criptomoedas, com investidores buscando equilibrar seus portfólios e aproveitar oportunidades de crescimento nesse setor em rápida evolução.