O Chile pode ser o segundo país da América Latina no comércio de criptomoedas em 2024

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O Chile pode ser o segundo país da América Latina no comércio de criptomoedas em 2024

Atualizado em 24/07/2024 por Ana Luiza

O Chile está se posicionando como um dos principais centros de comércio de criptomoedas na América Latina. Segundo um relatório recente da CoinWire, o país poderá alcançar um volume de transações superior a US$ 105 bilhões em 2024, tornando-se uma referência regional. O estudo, intitulado “Quais países negociam mais?”, coloca o Chile logo atrás do Brasil em termos de volume de comércio de criptomoedas.

Crescimento Acelerado no Comércio de Criptomoedas

De acordo com a análise da CoinWire, os cidadãos chilenos destacam-se não apenas pelo volume de operações, mas também pelos elevados gastos mensais em criptomoedas. Em média, os chilenos gastam cerca de US$ 447 por mês em criptomoedas, o que representa aproximadamente 65% de sua renda mensal e se aproxima de suas despesas mensais com aluguel. Este comportamento indica uma crescente confiança nos ativos digitais como uma ferramenta financeira viável no país.

Comparativo com Outros Países da América Latina

O relatório posiciona o Chile em segundo lugar na América Latina em volume de comércio de criptomoedas em relação à renda média mensal, com 94,50%. A Argentina vem em seguida com 55,86%, enquanto Colômbia e Venezuela registram 20,60% e 48,443%, respectivamente. Esses números evidenciam a robustez do mercado chileno em comparação com seus vizinhos.

ETF de Bitcoin Spot na Bolsa de Valores do Chile

Um dos fatores que contribui para a confiança crescente no mercado de criptomoedas chileno é a possibilidade de investir em criptoativos de forma regulada e transparente. Recentemente, a iShares Bitcoin Trust (IBIT), pertencente à BlackRock, lançou um ETF de Bitcoin spot na bolsa de valores do Chile. Este lançamento marca um avanço significativo, permitindo que os investidores acessem criptoativos com maior segurança e regulamentação.

Perspectivas para o Futuro

O relatório da CoinWire destaca um crescimento exponencial no volume de negociação de criptomoedas na América do Sul. Nos últimos três anos, o volume de negociação se multiplicou por 3,42. Em 2022, o volume de negociações atingiu US$ 2,3 bilhões, crescendo para US$ 3 bilhões em 2023, e estima-se que alcance US$ 7,8 bilhões em 2024.

Exploração de uma CBDC pelo Banco Central do Chile

Além do mercado de criptomoedas, o Banco Central do Chile está explorando a possibilidade de implementar uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC). Esta iniciativa visa reforçar ainda mais a confiança nos ativos digitais e proporcionar um ambiente financeiro mais seguro e eficiente para os cidadãos chilenos.

Conclusão

O Chile está emergindo como um importante player no mercado de criptomoedas na América Latina. Com um volume de transações projetado para ultrapassar US$ 105 bilhões em 2024 e uma crescente confiança nos ativos digitais, o país está bem posicionado para se tornar uma referência regional. A introdução de produtos regulados, como o ETF de Bitcoin spot, e a exploração de uma CBDC pelo Banco Central, são passos importantes para consolidar essa posição. O mercado chileno de criptomoedas está em rápida expansão, refletindo uma tendência global de adoção crescente e inovação financeira.

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