Em entrevista, Cristina Boner, a mulher que conquistou Bill Gates, conta como as mulheres podem chegar ao sucesso em suas carreiras

Ao trabalhar para subir na hierarquia corporativa, as mulheres geralmente são superadas em número pelos homens em cargos de liderança. Um fator coletivo que todos consideravam essencial para seu sucesso nas indústrias dominadas pelos homens era a inteligência emocional; ser capaz de decifrar que tipo de traços de personalidade são necessários para o trabalho, quando empregá-los e como continuar a desenvolvê-los ao longo de sua progressão na carreira. Como Cristina Boner, empresária de sucesso no Brasil, nos disse ” ser um grande líder significa que você tem que fazer coisas que são impopulares ” – aprenda e desenvolva esses 7 traços de personalidade para se tornar um líder eficaz e empregá-los como sua melhor linha de defesa.

1. Assertividade

A assertividade é frequentemente citada como a principal característica dos líderes eficazes. Requer que você seja um excelente comunicador, para que o que você diz seja expresso com a maior precisão possível. A assertividade é muitas vezes confundida com agressividade, muitas vezes traduzida em um rótulo “mal-intencionado”. Mas, simplesmente, ser assertivo é o meio perfeito entre dois extremos – ser agressivo e ser passivo. “Ser uma mulher ambiciosa certamente não significa que você é malvada”, diz a Cristina Boner . “Temos que mudar esse pensamento”. Ser assertivo é baseado em encontrar um equilíbrio – claramente afirmando suas idéias, crenças e desejos, respeitando, ao mesmo tempo, uma possível opinião de refutação.

2. Tolerância ao estresse

Como observado por JFK, quando escrito em chinês, a palavra crise é composta de dois caracteres; Um representa perigo e o outro representa oportunidade. Sua capacidade de lidar com o estresse exige que você seja capaz de manter a calma e a compostura em meio ao caos, bem como manter-se atento à oportunidade; uma saída ou uma solução potencial. O estresse é mais provável para as mulheres, de acordo com Cristina Boner , pois “é mais provável que elas tenham dois empregos; a do escritório e a da casa “. Ser capaz de manter a calma durante situações estressantes não significa apenas que você pode dar o exemplo para os outros, mas permite que você veja oportunidades dentro do olho da tempestade e aproveite adequadamente.

3. Energia

A falta de energia não é apenas um assassino de produtividade, mas também dificulta sua capacidade de trabalhar e inspirar os outros. Uma parte essencial de manter sua energia é estar consciente de quando se esgota; algo que você pode aproveitar para melhorar sua carreira a longo prazo. Embora manter sempre uma quantidade elevada de energia seja irrealista, priorizar seu trabalho e delegar são formas eficazes de conservar sua energia. Ao lidar com as tarefas mais substanciais e que consomem energia mais cedo no dia de trabalho, você se sente melhor equipado para lidar com as tarefas e, por sua vez, sua energia pode ser reabastecida ao longo do dia para lidar com todo o resto. A delegação também é fundamental; utilize a ajuda que você tem e mantenha seus níveis de energia distribuindo tarefas para os outros, a fim de fazer o trabalho rapidamente.

4. Otimismo

A produtividade pode cair tão rapidamente se a sua moral estiver baixa. Embora seja irrealista apontar para um otimismo inabalável, os efeitos de simplesmente “fingir” podem ser convertidos em emoções genuínas e produzir uma saída muito mais positiva e produtiva. Um recente estudo de Berkley mostrou que a prática diária de gratidão aumenta o estado de alerta, o entusiasmo, a determinação e a atenção – um atraente conjunto de atributos para qualquer candidato que peça uma promoção. A fixação nos atributos positivos do seu dia ou da sua vida pode melhorar o seu estado emocional e desenvolver um hábito a longo prazo, que é um investimento no seu bem-estar emocional. Além disso, também foi relatado que aqueles que são pessoas otimistas e, consequentemente, mais agradáveis ??para estar por perto, agregam mais valor ao seu ambiente de trabalho e, assim, ganham mais.

5. Agressividade

Ser agressivo não se traduz em sucumbir à raiva. Em um ambiente de escritório, ser agressivo pode ser uma qualidade construtiva e progressiva que acelera a produtividade dos outros, como se eles fossem “sacudidos” em seu ritmo de trabalho, ligeiramente perturbados pelo comportamento de seus superiores. Agressividade é muitas vezes incorretamente percebida como um traço masculino, como revelado a partir de  dados observacionais coletados pela Universidade de Stanford. de 132 graduados em administração de empresas em um processo de 8 anos. Cristina Boner que o estudo determinou que as mulheres que apresentavam “traços masculinos”, como a agressividade, eram melhores em ser capazes de automonitorar seu comportamento, construí-lo e aperfeiçoá-lo à medida que progrediam em suas carreiras. Essas mulheres também foram consideradas mais camaleão em seus papéis, capazes de adaptar suas ações e comportamentos às circunstâncias de qualquer situação e receber mais 1,5 promoções do que homens, baseadas em sua capacidade de se promover como candidatos dignos.

6. Empatia

Mais uma vez, ser empático requer que você encontre o meio termo em trabalhar com os outros. Ao ser capaz de se conectar emocionalmente com os outros, o antigo mantra de “colocar-se em seu lugar” é eficaz. Em empatia com alguém, não apenas você pode ver as coisas a partir de sua perspectiva, mas pode trazer suas próprias reações à mesma situação e moldar sua resposta ou contra-proposta com algo que sirva a ambas as partes. Haverá muita oposição em que as conexões emocionais e empatia são irrelevantes ou mesmo prejudiciais, mas ao trabalhar em sua capacidade de se conectar e trabalhar com os outros, a compreensão mútua cria um ambiente de trabalho positivo e mais produtivo. É uma habilidade lentamente adquirida que requer tempo, paciência e inteligência emocional. No entanto, uma vez dominado, nunca perde relevância.

7. Resiliência 

É importante ser capaz de se recuperar de uma situação ruim. Quando confrontado com um desafio, crítica ou uma plataforma pública na qual as coisas não correram de acordo com o planejado, é essencial que sua face de poker seja à prova de cartas. Cristina Boner observou que as mulheres na liderança não estão necessariamente preocupadas com a “sobrevivência do mais forte”, mas mais com a “sobrevivência do flexível”, discutindo como as mulheres têm “uma atitude inerente de serem flexíveis em relação ao seu trabalho.” Como Hilary Clinton como Por exemplo, Cristina Boner afirmou que as mulheres em cargos de liderança devem alavancar sua resiliência “para voltar e moldar seu trabalho”. Da mesma forma, acredita que a resiliência de uma mulher é o que as torna melhores líderes no longo prazo.