Atualizado em 20/07/2022 por Pedro Moraes
A energia solar passou a responder pela terceira maior fonte brasileira. Os dados são do levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Dessa maneira, as usinas de geração deste tipo de energia superou as termelétricas movidas a gás natural e biomassa.
O potencial instalado operacional no País já corresponde a 16,41 gigawatts (GW) de capacidade dispostas em usinas solares fotovoltaicas. A geração centralizada, como projetos de grande porte e a distribuída, como instalações menores em telhados, fachadas e terrenos, estão em consideração.
Nesse sentido, a representatividade corresponde a 8,1% da matriz brasileira. Ela fica inferior a fontes hídrica, que atende a 53,9% e eólica, com 10,8%, pelo levantamento da Absolar. Por outro lado, as termelétricas a gás natural contabilizam 16,37 GW de potência (8,1% de participação na matriz), e as movidas a biomassa e biogás, 16,30 GW (8,0%).
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, explicou Carlos Dornellas, diretor da entidade, em comunicado.
Segundo a Absolar, a fonte solar já responde por mais de 86,2 bilhões de reais em investimentos no Brasil desde 2012. Além disso, este tipo de energia evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de gás carbônico na geração de eletricidade.