Atualizado em 12/06/2023 por Pedro Moraes
As jogadoras que disputarem a Copa do Mundo, entre 20 de julho e 20 de agosto deste ano, estarão presentes no novo modelo de distribuição de dinheiro às seleções. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (8) por parte da Fifa. A competição ocorrerá na Austrália, assim como na Nova Zelândia.
De modo a adotar a metodologia, as associações nacionais vão receber premiações para investir no desenvolvimento da modalidade. Além disso, também haverá uma quantia em dinheiro para ser dividido entre as jogadoras.
No caso das associações, o dinheiro distribuído será envolvido em um valor de U$ 1,56 milhão (R$ 7,7 milhões pela cotação atual) apenas pela participação na fase de grupos a US$ 4,29 milhões (R$ 21,2 milhões).
No mais, cada jogadora de time eliminado na fase inicial embolsará US$ 30 mil (R$ 147,7 mil). Já uma atleta integrante da equipe vencedora do torneio receberá US$ 270 mil (R$ 1,3 milhão). Vale lembrar que 23 é o número limite de jogadores para compor cada uma das 32 seleções.
Conforme informações divulgadas pela Fifa, o salário médio das jogadoras alcança, em média, cerca de US$ 14 mil por ano (R$ 69 mil) ou US$ 1.160 por mês (R$ 5.700). Nesse sentido, os US$ 30 mil pagos pelos três confrontos da fase de grupos podem representar mais do que dois anos de atuação das atletas do futebol.
Por fim, a entidade máxima do futebol internacional divulgou que o investimento total na realização do Mundial deste ano ultrapassa os US$ 500 milhões (R$ 2.46 bilhões).