Atualizado em 10/11/2023 por Ana Luiza
Nesta sexta-feira, o Ethereum (ETH) rouba os holofotes ao atingir sua melhor cotação em sete meses, registrando um impressionante aumento de 10%. O destaque vem à medida que a BlackRock, gigante do setor financeiro, confirma seus planos de lançar um fundo com exposição ao segundo maior token do mercado, conforme anunciado na Nasdaq.
Num cenário em que o Bitcoin recua 0,6% em 24 horas, negociado a US$ 36.597,51, o Ethereum se destaca com um avanço de 9,7%, alcançando US$ 2.099,50. O mercado de altcoins apresenta movimentos distintos, com destaques para BNB (+0,9%), Solana (+5,6%), e quedas notáveis em XRP (-6,2%) e Shiba Inu (-2,9%).
A manhã de quinta-feira (9) viu o Bitcoin ampliar seus ganhos, registrando uma valorização de 7,3% e se aproximando dos US$ 38 mil. No entanto, o Ethereum tomou a dianteira ao superar a marca dos US$ 2 mil, impulsionado pelo anúncio da BlackRock, que oficializou o registro de documentos em Delaware para o iShares Ethereum Trust, um novo produto com exposição ao Ethereum.
O ETF da BlackRock, que agora aguarda confirmação na Nasdaq, tem a Coinbase como corretora responsável pela custódia do Ethereum vinculado ao fundo. Outra empresa não identificada ficará encarregada de custodiar os fundos. Além disso, a BlackRock está na fila para lançar um ETF de Bitcoin à vista, aguardando uma decisão da SEC (CVM dos EUA).
Especialistas já apontam para um possível “verão cripto”, impulsionado pelas expectativas em torno desses fundos no mercado americano. O UBS, por exemplo, liberou a negociação de alguns ETFs cripto para clientes de alta renda em Hong Kong.
Na Carteira Recomendada Cripto do MB para novembro, o aumento da exposição ao BTC é destacado como principal movimento de investimento. A CME ultrapassou a Binance como a principal exchange de futuros de Bitcoin pela primeira vez em dois anos, sinalizando um maior apetite de investidores institucionais pela principal criptomoeda.
A Comissão para Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC) nos EUA está preparando regras para garantir a segregação de fundos de clientes em exchanges de derivativos. Essa medida visa evitar situações como a da FTX, que há um ano enfrentou um colapso devido ao uso indevido de fundos de clientes.
Outros destaques incluem Irina Dilkinska, ex-diretora jurídica da OneCoin, que se declarou culpada por acusações de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. A Lightspeed Faction lançou seu fundo inaugural de US$ 285 milhões, e a plataforma de games The Sandbox anuncia um novo bairro virtual, “Cinerama”, com títulos de séries famosas.
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