Atualizado em 04/01/2024 por Pedro Moraes
Entre preços atraentes e carros com autonomia, as marcas chinesas ampliaram a eletrificação no Brasil. Com valores a partir de R$ 150 mil, os veículos chineses, que possuem muita tecnologia, já representam 35% do total de elétricos importados no país. No ano que vem, a presença destas empresas deve aumentar.
Duas novas marcas chinesas de carros elétricos, a Omoda e a Jaecoo, do grupo Chery International, desembarcam no Brasil em operação coletiva. No geral, elas vão lançar três modelos. Contudo, de 2024 a 2025, os automóveis devem sair das fábricas da GWM, em Iracemápolis, interior de São Paulo, e da BYD, no município de Camaçari, na Bahia.
“Eram 0,4% (dos importados) em 2021 e 8% no ano passado. Este ano, o percentual de importados da China deve chegar a 35%, o que significa que um terço dos carros eletrificados do país é comprado dos chineses. Com o início da produção nacional da BYD e da GWM, o impacto será ainda maior”, detalhou Murilo Briganti, sócio da consultoria Bright Consulting, especializada no setor automotivo, conforme divulgado pelo jornal O GLOBO.
Nesse momento, a Toyota e a Caoa acumulam uma fatia considerável dos 36% de importados chineses importados até novembro, conforme apontado pela Associação Brasileira de Veículo Elétrico (ABVE).