Atualizado em 04/01/2024 por Pedro Moraes
O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, está preso desde o último dia 24 de dezembro.. Dessa maneira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu dois dias depois pela manutenção da prisão dele. A decisão levou em consideração a realização da audiência de custódia, feita por videoconferência.
Considerado pelas autoridades o maior chefe de milícia do Rio de Janeiro, ele compareceu à Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no último domingo (24). Devido à audiência, ele continuará preso em uma cela de 6 metros quadrados no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, chamado de Bangu 1, na Zona Oeste do Rio.
Foragido desde 2018 e com 12 mandados de prisão, Zinho é indicado como mandante de ataques em série que resultaram em mais de 30 ônibus incendiados, na região metropolitana do Rio, no dia 23 de outubro deste ano. Até que fosse detido, a Polícia Federal e a Secretaria Pública do Rio de Janeiro negociaram a prisão de Zinho com seus advogados.
No último domingo (24), ele foi transportado por um comboio formado por 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).