Atualizado em 29/04/2024 por Ana Luiza
Desde sua eleição em 2022, Gustavo Petro, presidente da Colômbia, enfrenta críticas e protestos devido a reformas controversas. Porém, outro caso ganha destaque: suspeitas de financiamento irregular em sua campanha eleitoral.
De acordo com a Revista Semana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou uma investigação sobre possíveis apoios ilegais da empresa de criptomoedas Daily Cop à campanha de Petro.
O CNE solicitou ao banco Davivienda informações detalhadas sobre uma grande quantia de dinheiro depositada na campanha do presidente. Além disso, o Ministério Público foi requisitado a fornecer documentos relacionados ao financiamento da campanha.
Em comunicado, o CNE convocou Cristian Andrés Hernández Valencia, da Daily Cop, para depor e fornecer informações sobre os pagamentos feitos para Ricardo Roa, relacionados ao financiamento da campanha presidencial.
Segundo as investigações, a Daily Cop estaria envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro que afetou mais de 220 mil pessoas, causando prejuízos de mais de 180 bilhões de pesos.
O envolvimento da Daily Cop na política colombiana cresceu após influenciadores, como “La Liendra”, promoverem a criptomoeda. No entanto, problemas surgiram em novembro de 2022, quando “La Liendra” revelou ter sido vítima de fraude.
A situação piorou com a prisão de figuras-chave ligadas à Daily Cop, como Leonardo Galindo Jiménez e Luis Fernando Marín Lasprilla, em setembro de 2023, acusados de usar fundos ilícitos para adquirir bens de luxo.
A colaboração de diretores e outros envolvidos no caso com o CNE revela uma conexão entre operações ilegais com a criptomoeda Daily Cop e a política colombiana.