Atualizado em 03/11/2022 por Pedro Moraes
O Ministério da Saúde lançou, na última terça-feira (1º), um novo plano com a proposta de organizar o trabalho da União, assim como dos estados e dos municípios no combate à poliomielite. O fortalecimento da vigilância epidemiológica e da vacinação está no combo das ações prioritárias.
Nesse sentido, o Brasil está livre da poliomielite há mais de três décadas, porém a forte queda da cobertura vacinal há sete anos preocupa. O índice ficou inferior a 70% no ano passado, quando a recomendação foi de 95%. Marcelo Queiroga retomou a lembrança de um caso suspeito registrado no Pará e pediu que a população se vacine.
A representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, reafirmou que o risco de retorno da poliomielite é real nas Américas. O Plano Nacional de Resposta a Evento de Detecção de Poliovírus e Surto de Poliomielite pretende estabelecer uma resposta coordenada, diretrizes e cronogramas para o fluxo de notificação, investigação e avaliação dos casos.
Na segunda quinzena, nos dias 17 e 18, o plano deve ser debatido com os estados. Dessa maneira, a capacitação de profissionais está agendada para o primeiro semestre de 2023.