Atualizado em 04/11/2022 por Pedro Moraes
A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na manhã da última quinta-feira (3), cerca de 12 mandados de busca e apreensão em endereços conectados a uma empresa que atuava como instituição de investimento. A atuação acontecia no centro do Rio de Janeiro, além de Niterói, na primeira fase da Operação Quimera.
Existe o indício de uma suposta execução da prática de estelionato e pirâmide financeira por parte da instituição que pode ter lesado várias clientes no estado, segundo indica a investigação da Delegacia de Defraudações.
Ainda conforme a Polícia Civil, a quadrilha captava os recursos e dava como promessa os lucros mensais para os clientes. Contudo, as vítimas perderam todo o dinheiro repassado para o grupo.
“Os golpistas se apresentavam como empresa de investimento, mas não tinham autorização do Banco Central para operar. Além disso, eles fizeram propaganda em shows de cantores consagrados transmitidos pela internet como forma de ganhar a confiança dos investidores”, disse a Polícia Civil.
Acima de tudo, os delitos apurados são referentes aos crimes de estelionato, organização criminosa e crime contra a economia popular. O nome da empresa, no entanto, ainda não foi divulgado.