Atualizado em 16/11/2022 por Pedro Moraes
O meio de transferência monetária instantâneo, conhecido popularmente como Pix, já possui dois anos de funcionamento. Nesse período, a ferramenta consolidou-se como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, conforme relatou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Na data em que iniciou o funcionamento no país, em 16 de novembro de 2020, até o último dia 30 de setembro, pelo menos 26 bilhões de operações aconteceram via sistema financeiro nacional, com os valores transacionados alcançando cerca de R$ 12,9 trilhões.
Além disso, um levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central expõe que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas por meio do DOC (documento de crédito). Já em janeiro de 2021, ele ultrapassou as transações com TED (transferência eletrônica disponível).
Dois meses depois, largou na frente em número de transações feitas com boletos. Contudo, no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles. No quesito cartões, o método superou as operações de débito em janeiro deste ano, além de, em fevereiro, liderar as transações com cartões de crédito.
Para o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix estão em ascensão e evidenciam a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. “Nos últimos 12 meses, registramos aumento de 94% das operações com a ferramenta”, comentou.