Atualizado em 24/02/2023 por Pedro Moraes
Um caso suspeito de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido como “mal da vaca louca”, entrou no radar da investigação do Ministério da Agricultura e Pecuária nesta segunda-feira (20). Por meio de nota, o governo apontou que “a suspeita já foi submetida a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis”.
Inicialmente, a doença teria sido detectada em um animal de idade avançada lançado a pasto no Pará, de acordo com informações veiculadas pelo jornal Valor Econômico. Vale lembrar que o mal da vaca louca equivale a uma doença cerebral, degenerativa e fatal gerada por uma proteína chamada príon, que impacta diretamente o gado.
Na ocasião, ela ficou conhecida nos anos 80 e 90 após um surto no Reino Unido que provocou o abatimento de milhões de cabeças de gado. Acima de tudo, a enfermidade pode ser transmitida para humanos em caso de consumo de carne contaminada, gerando a Doença de Creutzfeldt-Jakob, também chamada por neurodegenerativa.
São duas as formas de contaminação do gado: a primeira é o caso de origem atípica, momento em que, de forma natural, o príon acumula uma mutação, e passa a ser infeccioso; enquanto a segunda forma corresponde ao consumo de rações feitas com proteína animal contaminada, a exemplo de farinha de carne e ossos de outras espécies.