Atualizado em 18/04/2023 por Pedro Moraes

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, tem passado por maus bocados, dentro do Batalhão de Aviação Operacional, situado em Brasília. Isso porque ele está preso há três meses por ser suspeito de omissão no decorrer dos atos golpistas realizados no dia 8 de janeiro.

Dessa forma, no novo habitat desde o primeiro mês do ano, Torres enfrenta duras consequências devido a rebeldia com os resultados da eleição presidencial recente. Entre os acontecimentos, o ex-ministro perdeu peso, desistiu de um curso de eletricista e está afundado em um quadro de apatia e tristeza, de acordo com informações divulgadas pelo portal UOL.

Antes de ficar dentro desse atual quadro, Anderson Torres teria pedido autorização para estudar e trabalhar, conseguindo o aval da Justiça, em março. Dessa forma, o ex-parlamentar começou os trabalhos de serviços gerais no batalhão, uma vez que estivesse acompanhado de um militar.

Em seguida, Torres também iniciou no mês passado um curso à distância de eletricista. O objetivo era “ocupar o tempo com algo positivo”, ainda conforme a publicação. No entanto, o ambiente da prisão o deixou desanimado, fazendo com que ele tivesse abandonado as aulas na última semana.

A defesa do ex-ministro encaminhou o estado de saúde ao Supremo na última demanda de soltura, manifestando que ele “chora constantemente” e está em um estado de “tristeza profunda”.

Vale lembrar que a PGR defendeu que Torres deixe a prisão, no entanto, entende que é necessário que ele cumpra medidas cautelares, a exemplo do uso de tornozeleira e a proibição de viajar para fora do Distrito Federal. Até o momento, o ex-ministro também ficaria afastado do cargo de delegado da PF.