Atualizado em 09/01/2023 por Pedro Moraes
Um número significativo de presos, isto é, 19, conseguiram passe livre para fugir da prisão de Ciudad Juárez, situada no norte do México, após um ataque realizado ter êxito para os bandidos. O crime aconteceu na manhã do último domingo (1°), de acordo com o governo do país. Além da fuga do líder de um grupo aliado do cartel de Juárez em sua guerra contra o de Sinaloa, cerca de 25 pessoas ficaram feridas.
Anteriormente, o coletivo era chefiado por Joaquín “El Chapo” Guzmán, condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos. O secretário de Defesa, Luis Cresencio Sandoval, relatou que dez guardas foram a óbito, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (2). Além disso, sete presos e dois agressores também figuram entre as vítimas.
No ramo dos feridos, um deles é carcerário e os outros 14 cumpriam pena no local. Nas primeiras horas do dia inaugural do ano, um grupo esteve no local em veículos blindados e lançou fogo contra os agentes. Devido ao ano novo, o local acumulava vários familiares dos presos.
Cinco pessoas que participaram das ações foram presas até o momento, enquanto as demais estão sendo procuradas pelas autoridades. Em resumo, o ataque foi atribuído a um grupo de narcotraficantes e levou em conta a fuga de Ernesto Alfredo Piñón, segundo a Secretária de Segurança, Rosa Icela Rodríguez.
Chamado de El Neto, o homem corresponde a um líder de um cartel aliado ao da Ciudad Juárez e inimigo de “El Chapo” Guzmán. Detido desde 2009, Piñón cumpre sentença de 200 anos de prisão por sequestro e homicídio.