Bitcoin entra na mira das autoridades americanas: Agora é possível quebrar o sigilo da criptomoeda

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Bitcoin entra na mira das autoridades americanas: Agora é possível quebrar o sigilo da criptomoeda
Woman with bitcoin and a piggy bank on ablue background

Atualizado em 15/04/2023 por Ana Luiza

As autoridades federais dos Estados Unidos têm sido bem-sucedidas em desvendar as transações de blockchain, permitindo que investigadores privados e governamentais identifiquem endereços de carteiras de criptomoedas associados a atividades criminosas.

Isso inclui terroristas, traficantes de drogas, lavadores de dinheiro e criminosos cibernéticos, que anteriormente usavam a tecnologia blockchain para enviar e receber criptomoedas anonimamente.

Nos últimos dois anos, o país apreendeu mais de US$ 10 bilhões em moedas digitais, de acordo com a Receita Federal americana.

As autoridades trabalharam em conjunto com casas de câmbio de criptomoedas e empresas de análise de blockchain, compilando dados de investigações anteriores para mapear o fluxo de transações desse tipo de moeda em redes criminosas ao redor do mundo.

Isso significa que as autoridades encontraram uma maneira de seguir o dinheiro e desvendar as atividades criminosas envolvendo criptomoedas.

Esse sucesso das autoridades pode ser visto como uma vitória na luta contra o crime cibernético e a lavagem de dinheiro, tornando mais seguras as transações em cripto.

Embora a tecnologia blockchain seja conhecida por sua segurança e privacidade, ela não é invencível.

As autoridades estão se adaptando e desenvolvendo métodos para rastrear as atividades criminosas, e é importante que as empresas de criptomoedas cumpram as leis e regulamentos para garantir que seus serviços não sejam usados para fins ilegais.

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Silk Road: O caso que fez com que o Bitcoin ficasse vulnerável

James Zhong, um estudante de ciência da computação da Universidade da Geórgia, parecia ter se dado bem quando encontrou um bug no software ao sacar dinheiro da sua conta no Silk Road em dezembro de 2012.

Ele usou o site para comprar cocaína e, ao clicar acidentalmente duas vezes no botão de retirada, percebeu que podia sacar o dobro do valor que havia depositado. Depois de explorar essa falha, ele roubou 50 mil bitcoins, que valiam US$ 600 mil na época.

Zhong conseguiu evitar a detecção por algum tempo, mas o Silk Road foi fechado um ano depois pelas autoridades, que apreenderam os computadores que continham registros de transações.

No entanto, os registros não revelaram a fraude de Zhong, porque as autoridades ainda não sabiam como rastrear pessoas e grupos ocultos atrás de endereços de carteira blockchain.

Eventualmente, a verdade foi descoberta e Zhong foi preso e condenado a dois anos de prisão por fraude eletrônica em 2018. Sua história serve como um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para cometer crimes e como as autoridades têm que se adaptar rapidamente para acompanhar essas mudanças.

À medida que a criptomoeda e a blockchain se tornam mais populares e avançadas, é provável que surjam novos tipos de crimes que serão desafiadores para as autoridades rastrear e investigar.

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