A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu substituir a prisão preventiva de Allana Emilly Brittes por medidas cautelares. Ela é filha de Edison Brittes, acusado de matar o jogador Daniel Corrêa em outubro de 2018.

A decisão segue posicionamento do Ministério Público. O representante no julgamento, subprocurador-geral da República Domingos Silveira, afirmou que não há mais necessidade da manutenção da prisão.

Fora da prisão, Allana Brittes deve, obrigatoriamente, seguir uma série de recomendações:

– comparecimento periódico em juízo para informar e justificar suas atividades;
– proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;
– proibição de manter contato com os demais corréus e com qualquer pessoa relacionada aos fatos objeto da investigação e ação penal; e
– proibição de sair do país

O crime ocorreu em 27 de outubro de 2018, na casa dos Brittes, em São José dos Pinhais (PR), após a festa de aniversário da filha de Edisson, Alana. Conforme Edisson, o jogador teria tentado estuprar sua mulher, Cristina. Enfurecido, ele e outros convidados espancaram o jogador, que foi colocado no prota-malas de um carro, e levado a um matagal, onde foi castrado e morto.

Allana Brittes estava presa preventivamente desde novembro do ano passado por crimes de fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo que investiga a morte do jogador.