Atualizado em 14/10/2022 por Pedro Moraes
Chay Suede, de 30 anos, está prestes a estrear mais um importante papel em sua carreira, o Ari, em Travessia, próxima novela das 21h da Globo. Muito dedicado à arte de atuar, o artista leva seu ofício para além dos estúdios. O ator costuma acompanhar a repercussão de sua atuação nas redes sociais.
“Gosto mais de assistir às novelas que não estou. Mas eu me assisto, sim, na medida do possível. Agora, com a Globoplay, ficou ainda mais fácil, porque podemos ver a hora que quisermos o capítulo. Às vezes, assisto tudo no Twitter. Até para ver o que está acontecendo. Várias vezes já corrigi algumas coisinhas através de resposta do público”, admite.
Apesar de ser um bom termômetro da desenvoltura da trama, o ambiente virtual também pode ser tóxico. Chay confessa já ter ficado abalado com os haters. “Nem sempre (é positivo). Às vezes, fico aflito, dói. Mas nós temos que estar acostumados a lidar com essas críticas, desde que sejam construtivas”, avalia.
Noveleiro, o ator celebra a oportunidade de estar no elenco de uma trama de Gloria Perez. “Assisti muito O Clone, América e Caminho das Índias. Gosto do jeito que ela trabalha. A Gloria pega um assunto muito contemporâneo e transforma especialmente de uma forma melodramática em uma trama. Ela faz todo mundo querer participar e discutir os assuntos”, acredita.
Ao ser questionado se ele acha que as novelas estão perdendo espaço para séries, ele nega. “Sempre que chega uma formato novo, algumas pessoas têm a tendência de descredibilizar o formato anterior, assim como foi o rádio, na época em que a televisão surgiu. Mas não acabou e até hoje o rádio ganha novos formatos, como o podcast, por exemplo”, justifica.
“A novela é um formato específico. Ela não compete com série e muito menos com o cinema. Não é o mundo inteiro que consome novela, mas uma boa parte do planeta, sim. A novela tem se atualizado e está ganhando ainda mais força e atingindo novos públicos por conta do streaming”, completa.