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Atualizado em 14/02/2025 por Redação
O Brasil está em transição final para a legalização das apostas no país. Portanto, já tomou diversas atitudes, começando a colocar em prática os planos do governo, mas a partir do dia 1º de janeiro de 2025, a lei entra em vigor em sua totalidade.
Assim, apenas empresas que estiverem devidamente cadastradas, liberadas e com todas as obrigações em dia poderão explorar o mercado de apostas no país.
Portanto, para quem não perde os palpites de futebol, a perspectiva para o próximo ano é de mais crescimento para o setor. Jogue com responsabilidade.
De acordo com especialistas, o ano de 2025 deve ser com foco no M&As, uma ação que deve agitar o mundo das apostas esportivas no Brasil.
O que são as M&As?
Mergers & Acquisitions (M&A) traduz-se como Fusões e Aquisições. Portanto, na fusão, é uma ação em que duas empresas unem forças e formam uma nova organização. Porém, na aquisição, é o ato de uma marca comprar outras e juntas, formarem uma só ou trabalharem como sócias, em parceria no mesmo mercado.
Essa situação é comum em bancos, como já aconteceu com Itaú e Unibanco, formando o Itaú Unibanco, um dos bancos privados mais famosos do segmento financeiro da América Latina.
Assim, o M&A também deve impulsionar o mercado das apostas, seguindo essa mesma linha. Vale destacar que para uma empresa operar no Brasil é necessário um capital social nacional mínimo de 20% e, segundo especialistas, esse é um dos pontos que favorece para parcerias entre empresas do segmento.
Em entrevista ao BP Money, Caren Benevento, advogada e sócia do escritório Benevento Schuch, falou um pouco sobre isso.
“Força as empresas de Bets estrangeiras a se unirem a empresas nacionais para conseguirem operar em território brasileiro. Além disso, há o fato de as licenças serem intransmissíveis, ou seja, se uma empresa nacional for autorizada, não poderá transferir a licença para outra empresa, ainda que seja do mesmo grupo econômico”, destacou Benevento.
Nessa linha, uma empresa que se enquadrar e contar com a licença de operação no país, pode fazer parcerias com outra marca que não conseguiu e, juntas, trabalharem no Brasil.
Um exemplo, na prática, é o SBT, do Grupo Silvio Santos, que é dono de uma das maiores emissoras do país. Eles registraram a marca “Todos Querem Jogar” visando passar a operar nas apostas em sociedade com a OpenBet.
Brasil busca controlar jogos com segurança
Com a regulamentação no Brasil, o país está em busca de proporcionar um ambiente seguro, controlando as operações nas apostas esportivas e combatendo eventuais fraudes.
Outro ponto é prevenir problemas relacionados aos jogos e, além disso, proporcionar ajuda para quem necessitar. Com a nova lei, a expectativa também é de arrecadação e impulsionamento da economia.
Com os valores arrecadados, áreas como saúde, educação e segurança pública devem receber investimentos. Tudo continua no início, e será necessário um amplo trabalho de fiscalização e monitoramento para manter sob controle.