Atualizado em 08/03/2023 por Ana Luiza
Em 6 de março de 2023, o Banco Central do Brasil anunciou o lançamento do Real Digital, que será baseado em tecnologia blockchain e criptografia, marcando um novo capítulo na história do país em relação à moeda digital. O anúncio foi recebido com grande entusiasmo pela comunidade de criptomoedas do Brasil e do mundo.
O Real Digital será composto por duas moedas: o Real Digital e o Real Tokenizado. O Real Digital atuará como uma CBDC (moeda digital emitida pelo banco central) de atacado, enquanto o Real Tokenizado será uma stablecoin emitida por bancos e outras entidades reguladas para uso do varejo.
O Banco Central afirmou que o principal objetivo do Real Digital é modernizar o sistema financeiro do país e oferecer aos brasileiros mais opções de pagamento, além de aumentar a eficiência e a segurança das transações financeiras. A tecnologia blockchain permitirá que o Real Digital seja mais rápido, barato e seguro do que as transações bancárias tradicionais.
O lançamento do Real Digital é uma grande vitória para a comunidade de criptomoedas do Brasil, que há muito tempo esperava por uma iniciativa do governo na área. O Brasil está se tornando um centro de inovação em tecnologia blockchain e criptomoedas, e o Real Digital deve ajudar a fortalecer ainda mais esse setor e atraindo investimentos estrangeiros.
Em resumo, o lançamento do Real Digital é um passo importante para o Brasil em direção ao futuro das finanças e é uma prova de que o país está aberto à inovação tecnológica e pronto para abraçar a próxima geração de sistemas financeiros descentralizados.
Saiba mais: ByBit traz ao mercado de criptomoedas o seu cartão de débito Mastercard
A infraestrutura criada para o Real Digital se inspirou em Ethereum, suportando multi-tokens
O Banco Central do Brasil está testando uma infraestrutura que suporta múltiplos tokens, além do token do Real Digital e do Real Tokenizado. O teste atual envolve o token de um título público emitido pelo Tesouro Nacional.
A infraestrutura será compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), o que permitirá que um protocolo desenvolvido para a Ethereum possa ser copiado em outra blockchain com essa compatibilidade. Isso significa que, com pouca adequação, outros valores mobiliários poderão ser agregados à plataforma.
O teste atual inclui aspectos técnicos como emissão, queima e troca entre os tokens. A iniciativa visa modernizar o sistema financeiro do país e oferecer aos brasileiros mais opções de pagamento, além de aumentar a eficiência e a segurança das transações financeiras.
O sucesso do teste é um grande passo para o Brasil em direção ao futuro das finanças descentralizadas e comprova a disposição do país em abraçar a inovação tecnológica, lançando um projeto realmente interessante.
A compatibilidade EVM permitirá que a infraestrutura seja facilmente adaptada e implementada em outras blockchains, abrindo portas para novas possibilidades e parcerias no setor de criptomoedas e finanças descentralizadas.