Atualizado em 23/05/2023 por Pedro Moraes
O processo investigativo do FBI esteve envolvido com a busca ilegal de informações em um banco de dados dos Estados Unidos. Conforme decisão divulgada pela Justiça norte-americana nesta sexta-feira (19), a unidade de polícia caçou dados indevidamente em cerca de 278 mil vezes durante o período entre 2016 e 2020, de acordo com informações divulgadas pela Reuters.
Acima de tudo, os EUA possuem um banco de dados de inteligência que contempla informações digitais e outros aspectos pessoais sobre indivíduos. A Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira possibilita que mesmo sem um mandado da Justiça, o FBI tenha acesso às pesquisas das comunicações de estrangeiros no exterior, como por exemplo, suas conversas com norte-americanos.
Durante o recorte dos quatro anos, o FBI realizou buscas no decorrer das investigações criminais do país norte-americano, com a inclusão dos distúrbios e dos protestos no Capitólio de 6 de janeiro. Além disso, o acesso indevido também ocorreu após o assassinato de George Floyd em 2020.