Atualizado em 14/09/2022 por Pedro Moraes
A cantora Gabily relatou ter sido vítima de preconceito ao ser parada em uma blitz no Rio de Janeiro. A cantora contou que, durante a abordagem de um policial, questionou se o seu carro – uma Evoque de R$ 154 mil era adulterado, em função dela ser funkeira.
“Fui abordada por uns policiais civis. Me pararam e mandaram eu encostar. Tinha uma [blitz da] Lei Seca na frente, mas foi um policial civil que me parou. Ele falou ‘documento do carro e habilitação’. Dei para ele, e ele perguntou ‘o carro está no seu nome?’, falei que está. Aí ele [perguntou], ‘o que você faz? É DJ?’. Eu disse ‘não, sou cantora’. Ele ‘de funk?’, e eu [respondi] ‘é’. Ele disse ‘ih, esse pessoal do funk é f*da. Vou passar um scanner no seu carro, porque é campeã de clonagem”, relatou.
Após ouvir o comentário do policial, Gabily revelou que confrontou o agente: “Olhei para a cara dele e falei ‘moço, eu trabalho igual uma condenada, e você está me falando que estou com carro clonado?’ E ele disse ‘não, só estou dizendo que eu tinha um e toda hora eu era abordado… quando eu falei que sou cantora, ele lançou ‘de funk?’. Nem esperou eu falar. Imagina se eu chego para ele e falo ‘ih, esses policiais são f*da’. Já iria presa por desacato”, comentou.
“Achei um deboche, um desaforo. Tive que me segurar para não falar umas verdades, é porque eu tava sozinha também, e mulher é f*da. Nunca tinha sofrido esse tipo de preconceito na cara dura por causa do funk, talvez seja por causa do meu carro”, desabafou.