Atualizado em 29/06/2022 por Pedro Moraes
Uma greve no ramo do transporte coletivo em São Paulo está agendada para acontecer a partir da 0h desta quarta-feira (29). Motoristas e cobradores de ônibus confirmaram a paralisação, que deve durar cerca de 24 horas, uma vez que o setor patronal se mantenha obsoleto acerca de manifestação.
Além disso, a categoria concordou com a realização de uma nova assembleia para esta quarta, às 16h, com a missão de determinar o plano de luta e medidas. A decisão acabou decretada no decorrer de uma reunião com mais de 6 mil trabalhadores, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).
Conforme o sindicato, apesar do reajuste salarial de 12,47% acerca dos salários e vale-refeição, o setor patronal rejeitou os demais itens da pauta de reivindicações da categoria. Por exemplo, a hora de almoço remunerada, participação nos lucros e resultados, além de outros quesitos.
“Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação”, analisou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz, conhecido como Sorriso.
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) lamentou a manifestação e analisou que a instauração dela provoca consequência irreversíveis no cotidiano dos habitantes da localidade.
“A entidade espera que os profissionais do setor de transporte coletivo não penalizem os passageiros, cumprindo a determinação da Justiça, adotada na paralisação de 14 de junho, de colocar em operação 80% da frota nos horários de pico”, cita a nota.