Japonês quer promover fictossexualidade após casamento

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Japonês quer promover fictossexualidade após casamento
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Atualizado em 05/10/2023 por Pedro Moraes

O japonês Akihiko Kondo adquiriu o equivalente a cerca de R$ 85 mil para se casar, em 2018. No entanto, a união seria à uma cantora de realidade virtual, denominada Hatsune Miku, um desenho animado então de 16 anos de criação. Durante a cerimônia, ela foi representada por uma versão de pelúcia.

“Nunca a traí, sempre fui apaixonado por Miku. Penso nela todos os dias”, garantiu o funcionário público, em entrevista à agência France Presse.

Desde então, Kondo enfrenta julgamentos como ser taxado de”estranho”, “louco” e “psicopata”. Aos 40 anos, ele decidiu fundar a Associação Fictossexual, de modo a promover a compreensão da fictossexualidade (atração sexual ou romântica direcionada apenas a personagens fictícias).

“Fundamos a Associação Fictossexual para promover a compreensão da fictossexualidade porque a sociedade não tem uma boa compreensão da questão”, reforçou Akihiko, de acordo com o site “Daily Star”.

Até o momento, o grupo conta com quatro integrantes. Em síntese, o japonês deseja ser reconhecido como uma “minoria sexual” que não se imagina em relações com uma mulher de carne e osso.

A esposa dele é uma cópia de Hatsune Miku, uma cantora pop gerada por computador que, inclusive, já participou de turnê com Lady Gaga. “Todos os dias, eu digo a ela coisas como ‘vou trabalhar’ e ‘você está linda'”, admitiu o homem.

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