Atualizado em 22/04/2022 por Pedro Moraes
Ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), afirmou, na última quinta-feira (21), que está apto para ajudar a levar a pré-candidatura de João Doria à Presidência até o pleito com total respeito. Em entrevista ao Jornal Jangadeiro, do Ceará, Leite ainda garantiu que objetiva repartir o Partido da Social Democracia Brasileira.
Um dos posicionamentos do ex-mandatário do estado gaúcho fez referência a chance de se candidatar a alguma função nas eleições.
“A gente tem um pré-candidato aprovado nas prévias que tem disposição de ir até o final com essa sua candidatura, e isso tem que ser respeitado. Eu não estou aqui para dividir o PSDB. Eu quero um PSDB unido. O Brasil precisa do PSDB”, frisou Leite.
Ainda durante a entrevista, Eduardo Leite explicou que, uma vez que tivesse a pretensão de disputara a Presidência do Brasil, teria migrado para outro partido.
O tucano inclusive negociou ingressar no Partido Social Democrático (PSD), de Gilberto Kassab, para concorrer ao Planalto.
“Se eu quisesse ser candidato a presidente simplesmente… me foram oferecidos caminhos para isso. Houve convites de outros partidos. E eu digo que não quero dividir, eu quero somar.”
Ele também enfatizou que “não procura posição de vice e nem uma posição na chapa” de Doria.
Outra afirmação de Leite tratou de uma conversa recente com o ex-governador de São Paulo, na qual reiterou que levou uma mensagem de conciliação.
“Eu confio sim numa posição de união, conciliação. Conversei recentemente com o Doria, estive com ele e levei essa mensagem. Não espere de mim trabalhar por divisão. Eu vou trabalhar pela união do partido. Se eu quero um país que esteja unido e reconciliado, eu preciso trabalhar isso desde já dentro do PSDB.”
“Há divergências, rusgas aqui e ali, mas há muita disposição de conciliação, de convergência e eu tenho convicção de que o PSDB estará unido para o processo eleitoral”, completou o tucano.
Leite assumiu a governança do Rio Grande do Sul entre 2019 e 2022. Em março deste ano, ele anunciou, em coletiva de imprensa no Palácio Piratini, que deixaria o cargo após três anos e três meses à frente do Executivo gaúcho.