Mulheres devem assumir cargos no Governo Lula; veja nomes

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Mulheres devem assumir cargos no Governo Lula; veja nomes
Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Atualizado em 14/12/2022 por Pedro Moraes

Cinco nomes já anunciados para o Ministério sem a presença de uma mulher resultaram na ampliação da pressão sobre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque, conforme suas indicações, a representação feminina no governo de 2023 ficou limitada. O planejamento é que no mínimo oito das 35 pastas programadas sejam ocupadas, de acordo com informações do site O Globo. 

No quadro dos nomes dados como garantidos, aparece a cantora Margareth Menezes. Ela deve comandar a gestão da Cultura. Para cargos na Saúde e na Educação, nomes cotados são os da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e da governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), respectivamente.

Figura como candidata potencial à Esplanada, a deputada eleita Sônia Guajajara (PSOL-SP) corresponde a uma das que estão desapontadas com os primeiros nomes anunciados pelo petista. Exemplo disso são as escolhas de Fernando Haddad (Fazenda); Rui Costa (Casa Civil); José Múcio (Defesa); Flávio Dino (Justiça) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).

“Em pleno século XXI, onde as mulheres estão assumindo o protagonismo em diversas frentes de luta, era muito justo que já tivessem mulheres neste primeiro anúncio. Mas acho que ele vai anunciar mulheres logo em seguida. O presidente Lula não vai cair neste equívoco de desconsiderar esse momento que é de crescimento das mulheres em todos os espaços”, indica Guajajara, cotada para comandar o futuro Ministério ou Secretaria dos Povos Originários.

O mesmo questionamento do público feminino foi levantado por alguns políticos. “Não iam mudar o governo misógino?”, publicou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Nesse sentido, o presidente eleito explicou as decisões antes de anunciar seus primeiros ministros, na última sexta-feira (9). 

“Vocês devem estar pensando: “presidente Lula, não tem mulheres, não tem negros”. Vai chegar uma hora que vocês vão ver mais mulheres aqui do que homens e vocês vão ver a participação de companheiros afrodescendentes aqui em pé, como estão hoje os companheiros””, comentou. 

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