Operacao Cravada Investiga Nucleo Financeiro Do Pcc Ref Sec Grupo3 Pelo Pais

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Operacao Cravada Investiga Nucleo Financeiro Do Pcc Ref Sec Grupo3 Pelo Pais

Atualizado em 06/04/2022 por Redação


Operação Cravada investiga núcleo financeiro do PCC
Foto: Divulgação


Em ação conjunta com o Ministério Público do Estado do Paraná, GAECO/SP, Departamento Penitenciário Federal, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e Polícia Militar do Estado de São Paulo, a Polícia Federal deflagrou na manhã de terça-feira (06/08) a Operação Cravada que procura anular um grupo do PCC que atua nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais.

A investigação começou em fevereiro de 2019 por meio de informações obtidas sobre a existência de um núcleo financeiro da facção criminosa que fica na Penitenciária Estadual de Piraquara/PR. O envolvimento da Polícia Federal ocorre porque o PCC funciona em diversos estados.

“Cerca de 180 Policiais Federais cumprem 55 mandados de busca e apreensão, 30 mandados de prisão, expedidos pela Vara Criminal de Piraquara/PR, nos municípios de Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá, Centenário do Sul, Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel, Guarapuava no estado do Paraná, Praia Grande, Itapeva, Osasco e Itaquaquecetuba, Hortolândia e São Paulo, no Estado de São Paulo, incluindo também no presídio de Valparaíso/SP, além de outras localidades nos estados do Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima, Pernambuco e Minas Gerais. Dos 30 mandados de prisão, 8 serão cumpridos em presídios, sendo três em São Paulo, um no Mato Grosso do Sul e quatro no Paraná”, informou a Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba/PR.

O núcleo recolhia e gerenciava as contribuições, “rifas”, para a Facção Criminosa em escala nacional. Os pagamentos eram repassados ao PCC por contas bancárias de maneira intercalada com recursos para dificultar o rastreamento. A investigação indica a circulação de aproximadamente 1 milhão de reais por mês nas contas utilizadas. Foram identificadas e bloqueadas mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país.

O dinheiro era usado para pagar a aquisição de armas de fogo e de entorpecentes para a facção, além de providenciar transporte e manutenção da estadia de integrantes e familiares de membros em locais próximos a presídios. Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de Tráfico de Entorpecentes, Associação para o Tráfico, Organização Criminosa, entre outros. 

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