Atualizado em 09/03/2023 por Pedro Moraes
Um homem foi preso por suspeita de estuprar e deixar em cárcere privado a própria enteada, de 14 anos, na região administrativa do Distrito Federal, Planaltina. Na ocasião, o irmão da vítima, de 16 anos, identificou e flagrou o padrasto abusando da menina e se deslocou até uma delegacia para denunciar o caso. Acima de tudo, aos 59 anos, o homem atuava como pastor, de acordo com informações divulgadas pelo portal g1.
Apesar da prisão ter ocorrido na última quarta-feira (8), depois que o menino denunciou o caso ao lado de um amigo, a identidade do suspeito sequer foi revelada até o momento. Em depoimento à polícia, o adolescente afirmou que a irmã relatou a ele que os estupros ocorriam há cerca de seis anos.
Quando o pastor foi preso, a mãe dos adolescentes estava viajando onde cuidaria da avó deles, que estava internada no interior do estado, conforme informações relatadas pela polícia. Nesse sentido, a investigação expôs que a menina morava com o suspeito desde os 8 anos de idade. Um dos detalhes mais chocantes é que a vítima o chamava de pai.
Além disso, o suspeito proibia os adolescentes de sair de casa sozinhos e, também, tinha o costume de controlar com quem eles conversavam, ainda conforme divulgado pela corporação. O pastor foi preso por, inicialmente, ameaça, violência psicológica, stalker e cárcere privado combinado com a Lei Maria da Penha e a Lei Henry Borel.
Do mesmo modo, o homem que, pode ser indiciado por estupro de vulnerável, em continuidade delitiva, foi preso e levado a Cadeia Pública de Planaltina. Por fim, a vítima foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), que confirmou o crime sexual.