Atualizado em 02/02/2023 por Pedro Moraes
Preso provisoriamente sob acusação de agressão sexual, o lateral-direito Daniel Alves já perdeu ao menos três contratos com empresas parceiras. É o que revelam documentos obtidos pelo UOL, que mostram uma ruptura de acordo e duas suspensões provisórias de parcerias.
Daniel Alves é acusado por uma mulher de 23 anos. Os dois estavam na discoteca Sutton, em Barcelona, na madrugada do dia 30 de dezembro. A prisão provisória do jogador aconteceu no dia 20 de janeiro.
Naquele mesmo dia, o Pumas -clube pelo qual ele jogava desde julho- anunciou a rescisão do contrato. Segundo o UOL informou em primeira mão, a equipe mexicana reclama uma indenização de R$ 25 milhões (cerca de 5 milhões de dólares) pelo descumprimento de cláusulas do contrato.
As notificações de outras três empresas parceiras chegaram por e-mail dias após a prisão provisória do jogador brasileiro.
HYGIA SAÚDE
rescindiu o contrato em 24 de janeiro, quatro dias após a prisão de Daniel Alves. E disse: “A notificante, sendo uma empresa que tem como pilar a valorização da mulher, empreendendo esforços para que elas sejam cada vez mais reconhecidas na sociedade, e que, com as soluções ofertadas pela Notificante, possam ter uma vida mais saudável e melhor, não pode sequer cogitar manter a relação contratual com o Notificado.
1xBET (EMPRESA DE APOSTAS)
enviou um e-mail rescindindo o contrato em 23 de janeiro, três dias depois de a prisão. “Vamos pausar nosso contrato devido à impossibilidade de promover Dani a nosso embaixador. [A pausa será] de janeiro (quando começaram as notícias sobre o caso envolvendo Dani) até o começo de maio (quatro meses no total). Próximos passos: [vamos] preparar um contrato adicional editando os novos termos de contrato […] Os pagamentos planejados seguindo o contrato principal também vão ser adiados.”