Bobby Ong, cofundador da CoinGecko, fez um alerta importante para seus investidores sobre a Ethereum. De acordo com o analista, o The Merge, que está programado para ocorrer nos próximos dias, fará com que haja um hard fork na rede e, com o hard fork, haverá um novo token. De um lado, teremos o ETH e de outro lado teremos o ETHW, mantendo a rede em sua prova de trabalho e não em seu novo formato de prova de participação.
Caso isso ocorra – e, tendo em vista o que aconteceu com as moedas que surgiram logo após forks do Bitcoin -, a tendência é que a nova criptomoeda suba rapidamente e logo depois comece a cair de forma vertiginosa. Caso o mercado não tenha força suficiente para sustentá-la, haverá, por fim, o seu derretimento total, o que causará um colapso em seu mercado, que deve cair e morrer.
Mas, calma, isso não deve ocorrer com o token ETH, aquele que já existe e que deve continuar a existir depois do The Merge. Esse acontecimento deve, de fato, ocorrer com o novo token que deve surgir depois do hard fork, que certamente irá ocorrer depois do The Merge.
Isso deve acontecer, sobretudo, porque os mineradores de Ethereum não irão mais poder minerar. Dessa forma, haverá esse hard fork para que a mineração da criptomoeda siga como uma atividade possível para seus investidores.
Assim, Bobby Ong afirma que não manterá em sua carteira nenhuma criptomoeda que surja após o fork e recomenda que, caso você adquira alguma, mantenha-se antenado aos movimentos do mercado para não perder dinheiro, de forma alguma.
Aproveitar o hype é realmente uma alternativa, mas permanecer no investimento definitivamente não é.
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Certamente, o The Merge irá mudar todos os rumos da Ethereum, fazendo da criptomoeda novamente um marco quando se trata desse tipo de mercado.
Haverá, com o The Merge, uma mudança de proof of work – prova de trabalho, o que já acontece com o Bitcoin – para proof of stake, que é a prova de participação.
De certa forma, a mineração irá acabar com o proof of stake, reduzindo a emissão de novos tokens – que deve chegar a 90%. Além disso, também haverá uma redução no consumo de energia pela rede, chegando a 99.99%.
Como a rede não irá mais emitir criptomoedas para todos os mineradores, as emissões de ETH irão cair, fazendo com que o ativo se torne deflacionário, tal como as criptomoedas mais recentes a surgir no mercado.
Isso tudo faz com que haja bons agouros em relação ao preço do ETH, que deve aumentar ao longo do tempo, dada a menor circulação de ativos no mercado.