Atualizado em 01/08/2023 por Pedro Moraes
O registro do ‘golpe do pix’ apareceu na cidade de Cubatão, localizada no estado de São Paulo. A dona de uma lanchonete relatou ter caído no crime após acreditar em aspectos passados pelo suspeito. Inicialmente, o meliante entrou em contato por meio do WhatsApp, onde se passou por um falso delegado.
Ele pediu duas marmitas e entregou como endereço a sede de um distrito policial para receber a encomenda. Para adquirir os produtos, ele teria que quitar o valor de R$ 47, mas reforçou que precisava de troco para R$ 200 antes de efetuar a transferência. “Nos sentimos humilhados por saber que as pessoas usam de má fé desse jeito”, relatou Silvia Maria, em entrevista ao portal g1.
O comércio da vítima fica no bairro Vila Esperança. Apesar da tentativa, ela garantiu que não realizou a transferência de R$ 153. Isso porque o motoboy do estabelecimento mencionou que encontrou três entregadores de outros comércios, que também teriam sido vítimas, após fazer um percurso de 17 quilômetros. A estratégia do suspeito era usar o nome do ‘delegado Bruno’.
“Tivemos o trabalho de fazer a comida, além do motoboy, que foi até lá fazer a entrega […]”, afirmou.
Por meio de imagens registradas no aplicativo de mensagens instantâneas, é possível ver o uso de uma foto de um homem vestido de uma camisa preta e com um distintivo no peito por parte do golpista. Apesar do crime, Silvia não registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso.