Atualizado em 09/08/2022 por Pedro Moraes
O Ministério da Defesa da Rússia relatou, na última segunda-feira (08), que o governo ucraniano bombardeou a usina nuclear de Zaporizhzhia no último domingo. Por consequência, o movimento danificou as linhas de alta tensão e forçou a usina a reduzir sua produção.
A Rússia, por meio do Ministério das Relações Exteriores do país, comunicou que deseja a visita da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à usina. No entanto, Kiev estaria impossibilitando uma possível chegada à maior instalação nuclear da Europa.
“Eles estão fazendo toda a Europa de refém e não são contra incendiá-la por causa de seus ídolos nazistas”, comentou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, segundo uma matéria da agência Reuters.
Durante os últimos meses, a Rússia aponta que sua campanha militar na Ucrânia tem o intuito de “desnazificar” o país, porém as justificativas foram rejeitadas por Kiev e líderes ocidentais que enxerga as ações de Moscou como uma busca de eliminar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Nesse sentido, a usina nucelar de Zaporizhzhia passou a ser o ponto de atrito no conflito recentemente, com ambos os países trocando acusações mútuas de bombardeios à usina nos últimos dias. Vale ressaltar que, a usina, que fica localizada em território controlado pela Rússia, é operada por funcionários ucranianos.