Solana: Serum, principal hub de liquidez da blockchain, passa por hard fork

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Solana: Serum, principal hub de liquidez da blockchain, passa por hard fork

Os desenvolvedores da Solana tiveram de implementar um hard fork no hub de liquidez mais importante da blockchain, o Serum. Isso aconteceu após o comprometimento das operações da Solana depois que um hack atingiu as contas da FTX em 11 de novembro, o que viabilizou que transações não autorizadas fossem feitas.

Mango Max, o desenvolvedor mais conhecido da rede, afirmou em sua conta no Twitter que havia feito uma série de compilações devidamente verificadas da mesma versão da blockchain, que já foi implementada, no dia 12 de novembro.

Além do hard fork pelo qual a Solana está passando, também ocorreu uma atualização em suas receitas e taxas, que agora são gerenciadas por uma carteira multi-sig, que é controlada, nesse momento, por desenvolvedores confiáveis.

Apesar disso ter ocorrido, os tokens Serum e MegaSerum – SRM e MSRM – estão operando como antes e não sofreram qualquer tipo de alteração em suas taxas de transação, que ainda contam com descontos.

Essa implementação foi feita no último fim de semana e, diante disso, o cofundador da Solana, Anatoly Yakovenko, publicou que os desenvolvedores que dependem dos tokens Serum estariam bifurcando o código depois que a chave atualizada tinha sido comprometida.

Dessa maneira, acrescentou que muitos protocolos que acabam por depender dos mercados da Serum a utilizam para que seja possível obter tanto liquidez quanto efetuar grandes liquidações dos seus ativos.

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Em um fio que foi publicado no Twitter, Mango Max, a figura anônima por trás do desenvolvimento da Solana, afirmou que a chave de atualização Serum nunca foi controlada pela DAO do protocolo, mas, sim, por uma chave privada que estava conectada à FTX e, dessa forma, ninguém poderia indicar qual seria o real controlador da chave.

Essa chave privada, em questão, seria, então, necessária para que fosse feita a atualização da versão original do protocolo Serum, o que levaria, então, seus desenvolvedores a bifurcar o seu código, uma vez que a chave está sob o controle da FTX, agora comprometida no mercado.

Outros provedores de liquidez, tal como o Jupiter, que é o agregador mais popular da rede Solana, também confirmaram que o Serum está desligado como fonte de liquidez, devido, sobretudo, a preocupações de segurança voltadas para autoridades de atualização.

Por conta disso, os desenvolvedores ligados ao Jupiter, acabaram por incentivar que todos os seus integradores sigam o mesmo procedimento indicado pelo Serum.

Segundo informações que foram obtidas por meio do Cointelegraph, o ataque em questão fez com que retiradas na casa dos 600 milhões de dólares fossem feitas da FTX e da FTX US no dia 11 de novembro.

Diante disso, o conselheiro geral da FTX US, Ryne Miller, confirmou que as transações não foram validadas e que todas as criptomoedas que foram “roubadas”, foram movidas para carteiras cold, por precaução.

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