Atualizado em 19/01/2023 por Pedro Moraes
Localizadas no noroeste do estado de São Paulo, três empresas que alugaram ônibus para bolsonaristas, no último domingo (8), tiveram seus veículos retidos em Brasília. Os passageiros participaram da invasão e depredação do Congresso Nacional, além do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto.
De acordo com a reportagem do portal g1, as placas de quatro veículos relacionados às empresas de São José do Rio Preto, Nhandeara e Votuporanga, em São Paulo, estão inseridas no documento assinado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele pede a apreensão e o bloqueio, bem como proíbe a chegada de ônibus e caminhões com manifestantes no Distrito Federal até 31 de janeiro.
Os veículos de grande porte são: LSN-3551 – São Matheus-Bady Bassitt Transportes e Turismo LTDA – São José do Rio Preto; NRB-9690 – Astra-Agência de Serviços e Transportes Terrestres LTDA (Astra Turismo) – Votuporanga; AMG-1292 – Astra-Agência de Serviços e Transportes Terrestres LTDA (Astra Turismo) – Votuporanga; e HXU-1654 – Ônibus da Ramos & Silva Locadora de Veículos LTDA (Nhandeara/SP), contratado pela Astra-Agência de Serviços e Transportes Terrestres LTDA (Astra Turismo) – Votuporanga.
Ainda conforme a publicação, o documento também pede que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) permaneça e encaminhe registros dos veículos que foram até a capital federal no período entre 5 e 8 de janeiro.
Em comunicado com o g1, a empresa de São José do Rio Preto relatou que os dois veículos foram fretados, porém somente um foi retido, além de ter acrescentado que os ônibus não foram alugados por empresários. Além disso, os donos da empresas afirmaram que não sabia qual era o objetivo da viagem, somente o destino.
O g1 também comunicou que fretou um ônibus para o grupo de bolsonaristas, e, que, por causa do ato da empresa Votuporanga (Astra Turismo) não teria liberado por “dinheiro nenhum” se soubesse que seria para “fazer esse tipo de coisa”.