Fora da presidência do Congresso, PSL prioriza maioria

30.10.2018 18:57
por Carolina Cruz

0

Um dos líderes do partido, Major Olímpio, afirmou que o posicionamento fez parte das articulações da campanha

Foto: Divulgação/Câmara dos deputados

Um dos líderes do PSL, o senador eleito Major Olímpio, afirmou nesta terça-feira (30) que, a princípio, o partido deve ficar se fora da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O entendimento fez parte da campanha.

“Nós até tivemos algumas manifestações durante esse período do segundo turno em relação a eventuais candidaturas para a Câmara e o Senado, e o que o Bolsonaro nos pediu naquele momento é que não se fizesse lançamento de candidaturas do PSL, isso poderia até atrapalhar a sinergia de forças nos estados que estavam o apoiando”, disse.

De acordo com o Major Olímpio, a posição deve se manter agora após a eleição, por fazer parte da articulação pela maioria das Casas para aprovar projetos.

Continuar a ler

“Eu acredito que deva ser respeitado nas reuniões que tivemos a bancada de deputados federais eleitos e dos quatro senadores eleitos com ele, nós devamos, pela minha opinião, dar prioridade total à manifestação dele que eu acho que deve ser em função de uma garantia de uma governabilidade mais ampla do que a indicação de nomes do próprio partido para compor a mesa, a direção da câmara e do Senado”, disse.

Apesar do posicionamento, o senador eleito afirmou que os parlamentares ainda não se reuniram com Bolsonaro desde o domingo.

Desarmamento
Sobre uma das principais pautas da campanha de Bolsonaro, a revisão do Estatuto do Desarmamento, Major Olímpio afirmou que se pautada, deve ser aprovada “com folga”.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que já vem conversando com a bancada da segurança pública para encaminhar a pauta. O tema deve ser iniciado pela flexibilização da posse na área rural.