Atualizado em 13/07/2023 por Pedro Moraes
Sob forte escolta e uniformizado, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compareceu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos golpistas, na manhã desta terça-feira (11). Olho no olho dos deputados federais, o militar optou por ficar ‘de quebrada’ e em silêncio, mas com breves palavras.
“Por todo o exposto, sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPI, considerando a minha inequívoca condição de investigado, orientação da minha defesa e, com base na ordem do Habeas Corpus 229323 concedido ao meu favor pelo Supremo Tribunal Federal, farei uso ao meu direito constitucional ao silêncio”, enfatizou Cid.
Em outro breve momento, o tenente-coronel ressaltou que não tem qualquer tipo de relação pessoal com o ex-mandatário brasileiro.
“Minha nomeação jamais teve qualquer ingerência política. Minha vinculação administrativa era estabelecida pelo Gabinete de Segurança Institucional [GSI]. Para conhecimento de vossas excelências, o ajudante de ordens é a única função de assessoria próxima ao presidente que não é objeto de sua própria escolha, sendo de responsabilidade das Forças Armadas selecionar e designar os militares”, acrescentou o tenente-coronel.