Atualizado em 18/01/2024 por Pedro Moraes
Cerca de R$ 150 mil em espécie foram depositados pelo analista do Ministério Público Federal (MPF), Wagner Vinicius de Oliveira Miranda, na conta da empresa Bravo Brasil Iphones, em Brasília, no Distrito Federal. O detalhe é que a companhia é suspeita de ser usada para o tráfico de armas e drogas.
Servidor do órgão desde 2006, o homem, de 43 anos de idade, foi afastado em dezembro por decisão judicial, durante a investigação da Polícia Federal (PF) sobre um esquema internacional de tráfico de armamentos. As facções envolvidas seriam Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).
No primeiro momento, o analista é suspeito de integrar esse grupo. O relatório de inteligência financeira da PF indica que o analista do MPF depositou R$ 100 mil em espécie em 20 de julho de 2022. Após três meses, ele realizou novo depósito em espécie, de R$ 50 mil.
As investigações alegaram que Wagner também apareceu como sócio da Bravoshop Vendas Online, outra empresa considerada de fachada pelos investigadores, segundo informações do portal g1.