Atualizado em 30/05/2022 por Pedro Moraes
São Paulo sediou a Virada Cultura, evento anual promovido há 17 anos pela prefeitura municipal da cidade, no último fim de semana. Apesar das diversas atrações gratuitas, um dos destaques, noite do sábado (28), foi o arrastão ocorrido durante o show da cantora Margareth Menezes, no palco do viaduto do Chá, no Anhangabaú, região central de São Paulo.
Cerca de 10 suspeitos realizaram um arrastão que iniciou por volta das 21h, no começo do show da artista. Na ocasião, eles furtaram e roubaram vários celulares. Em um dos momentos, um jovem filmava o show quando um desconhecido derrubou o celular após disferir um tapa na mão do garoto.
Posteriormente, um segundo suspeito roubou o aparelho da vítima e encaminhou o objeto para um terceiro envolvido. Na ocasião, agentes da Polícia Militar realizava patrulhamento durante o evento e foi informado sobre o ocorrido. No meio da multidão espalha no Anhangabaú, eles identificaram três suspeitos praticando os assaltos.
Com o trio, que contava com a presença de um adolescente, três aparelhos celulares foram localizados. O grupo, de acordo com a polícia, admitiu o crime. Além do garoto que teve o celular roubado, outras vítimas do bonde foram até o 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, onde apontaram roubos durante os shows. Diversos internautas comentaram os arrastões ocorridos durante o evento.
entra ano e sai ano e vcs insistem em colar na “virada cultural” que eh mais um arrastão cultural do que qualquer outra coisa
— rodrigo, (@opresida) May 30, 2022
Virada Cultural aqui em SP teve arrastão, roubos, agressões, só não teve policiamento.
Banquete farto pras midias bozós.
Se combinado não daria tão certo.— claudio Neggao (@claudio_BP) May 30, 2022
Então a Virada Cultural de ontem em São Paulo, teve arrastão, assaltos, brigas e a polícia tentou distribuir livros, mas parece que ninguém sabia ler.
— Francisco (@chicogalll) May 30, 2022
Em cima do palco, mais de 300 shows foram realizados. O desfecho do evento de dois dias (sábado e domingo) foi feito pela banda Planet Hemp. As apresentações de Luisa Sonza e Kevinho precisaram ser interrompidas pelos artistas para sinalizar a segurança sobre alguns episódios de violência.