Tether utiliza o peso mexicano para atrelar à sua nova stablecoin

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Tether utiliza o peso mexicano para atrelar à sua nova stablecoin

Atualizado em 31/05/2022 por Ana Luiza

A Tether planeja lançar a MXNT, uma nova stablecoin que será atrelada ao peso mexicano. Atualmente, a Tether também é a emissora da stablecoin USDT, a maior em valor de mercado, que é atrelada ao dólar americano.

Tal como o caso da USDT, a MXNT terá paridade de um para um peso mexicano e, com o seu lançamento, a Tether dá seu primeiro passo rumo à entrada na América Latina.

De acordo com o anúncio, a próxima stablecoin da Theter estará disponível em três blockchains, tal como a USDT. A Ethereum, a Polygon e a Tron serão as blockchains em que a stablecoin será cunhada.

A stablecoin MXNT é o próximo componente do ecossistema de stablecoins criadas pela Tether, que terá, então, como “companheiras”, o USDT, pareado com o dólar americano; a EURT, que tem paridade com o euro e, ainda, a CNHT, que é pareada com o yuan, moeda fiduciária da China.

No comunicado oficial da Tether a respeito do lançamento da MXNT, a desenvolvedora afirmou que, de acordo com estudos feitos sobre o mercado mexicano, são mais de e, de acordo com estudos feitos sobre o mercado mexicano, mais de 40% das empresas sediadas no país buscam por adotar a blockchain e, ainda, ativos digitais em suas atividades financeiras.

Isso faz com que o México entre no radar de muitas desenvolvedoras, o que pode também fazer com que o país se torne um próximo hub de negócios baseados em criptoativos na América Latina. E esse esforço da Tether é só um primeiro passo em relação a essa criação de um novo mercado.

Outro ponto que também fez com que a Tether passasse a observar o mercado do México é o fato de ter sido identificado um fluxo bilionário no país em transferências e remessas financeiras.

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A Tether lançará a primeira stablecoin atrelada ao peso mexicano

Em uma fala de Paolo Ardoino, o CEO da Tether, a criação da MXNT se dá em um momento em que o interesse por stablecoins, em particular, aumenta no México, que já registra maior utilização de USDT, por exemplo. Esse mesmo movimento também está ocorrendo em outros países da América Latina, o que pode ser um indício de que teremos, em um futuro próximo, a criação de outras stablecoins indexadas a moedas fiduciárias dos países latino-americanos.

De acordo com Ardoino, uma stablecoin também permite que mercados emergentes possam criar reservas de valor importantes para suas economias, minimizando a volatilidade de ativos e de investimentos de fiat para criptoativos.

Dessa forma, os clientes da Tether poderão encontrar benefícios importantes, tendo como aliados a transparência e uma experiência premium em relação às suas operações financeiras, sejam elas em qualquer uma das suas stablecoins.

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