Bolsonaro tem aliados que vão governar em 12 estados

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Bolsonaro tem aliados que vão governar em 12 estados

Atualizado em 06/04/2022 por Redação


Bolsonaro tem aliados que vão governar em 12 estados
Foto: Reprodução

O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai governar a partir de 2019 com o apoio de líderes de pelo menos 12 estados, entre eles os maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Os paulistas escolheram no último João Doria (PSDB) para governar o estado. O tucano fez propaganda abertamente do candidato do PSL e tentou angariar votos de eleitores de Bolsonaro pregando o chamado “BolsaDoria”.

No Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), recebeu abertamente o apoio dos filhos de Jair Bolsonaro. Ele liderou todo o segundo turno da disputa contra o ex-prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (DEM), e foi eleito com 51,69% dos votos válidos.

Já no estado de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO) tentou, durante toda a campanha, tentar vincular sua imagem a de novidade na eleição. Apenas na fase final da disputa declarou abertamente voto ao candidato do PSL.

Entre as unidades da federação em que Bolsonaro terá apoio estão os três em que políticos do PSL conquistaram a vaga de governador. São eles: o policial reformado Coronel Marcos Rocha, em Rondônia; o empresário Antonio Denarium, em Roraima; e o bombeiro militar Comandante Moisés, em Santa Catarina.

Entretanto em outros oito estados os governadores já declararam que serão oposição ao novo presidente. Sendo que quatro deles são comandados por políticos do PT.

A maior parte deles está localizado nas regiões norte e nordeste do país, onde em 11 estados o candidato adversário de Bolsonaro, Fernando Haddad (PT), venceu a disputa eleitoral no segundo turno da disputa.

Além desses, em duas unidades os governadores declararam apoio ao petista na segunda fase da eleição. Mas não se posicionaram politicamente após a divulgação do resultado. São eles Renato Casagrande (PSB), eleito governador do Espírito Santo, e Waldez Góes (PDT), que vai liderar o estado do Amapá.

Ainda entre os estados co governadores indecisos ou que, por enquanto, estão neutros, estão o Acre, de Gladson Cameli (PP); Alagoas, de Renan Filho (MDB); Pará, de Helder Barbalho (MDB); Tocantins, de Mauro Carlesse (PHS), e o Distrito Federal, que será governado por Ibaneis Rocha (MDB).

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