Atualizado em 28/04/2023 por Ana Luiza
A Fundação Solana, responsável pelo blockchain de mesmo nome, lançou uma ferramenta de monitoramento em tempo real das emissões de gases poluentes decorrentes do funcionamento da rede.
Essa é a primeira ferramenta desse tipo desenvolvida para uma grande rede focada em contratos inteligentes. Desenvolvida em parceria com a Trycarbonara, plataforma de dados de emissões de gás carbônico, a ferramenta funciona a partir da incorporação direta do software da empresa aos nós que formam a rede da Solana.
Segundo a Fundação Solana, a ferramenta fornece “a medição mais abrangente e precisa” das emissões pela rede.
Os responsáveis pelo blockchain explicaram que a medição é dinâmica e muda com base na taxa de transferência de validadores individuais, bem como quando estão online e offline, e com as mudanças na rede de validadores ao longo do tempo.
Essa ferramenta é importante, pois permite uma maior transparência sobre o impacto ambiental do blockchain Solana, o que pode ser um diferencial competitivo para a rede, que busca se diferenciar de outras soluções de blockchain que não são sustentáveis.
Com essa iniciativa, a Solana se posiciona como pioneira na divulgação das emissões de gases poluentes decorrentes de seu funcionamento, o que pode servir como exemplo para outras redes de blockchain e para o setor de tecnologia como um todo, que tem se esforçado para se tornar mais sustentável.
Além disso, a ferramenta pode incentivar os usuários a escolherem redes de blockchain mais sustentáveis, o que pode aumentar a demanda por soluções desse tipo.
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Solana promete solução para medição do impacto ambiental causado também por nodes validadores
A Solana, uma das principais redes de criptomoedas, anunciou uma nova ferramenta de monitoramento de emissões de carbono na rede. A iniciativa visa fornecer uma análise detalhada do consumo de energia e emissões de dióxido de carbono gerados pelos validadores da rede Solana.
A ferramenta permitirá o acompanhamento das fontes de emissão até o nível dos validadores, permitindo uma melhor compreensão do impacto ambiental da rede.
De acordo com os dados divulgados pelo monitor, a rede Solana contou com 2,39 mil validadores no período de 1º de abril de 2022 a 31 de março de 2023, gerando 26,5 mil megawatts-hora de energia e emitindo 10,7 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Além disso, os validadores produziram 15,2 mil toneladas de emissões marginais.
A nova ferramenta também inclui uma comparação do consumo de energia de transações na rede blockchain com outras atividades.
De acordo com o monitor, uma pesquisa no Google consome o mesmo que 1,25 transações, enquanto o uso de uma lâmpada de LED por uma hora consome o equivalente a 41,67 transações. Uma única transação na rede do Bitcoin consome o equivalente a 5,79 milhões de transações na rede Solana.
A Fundação Solana também destacou os validadores mais “verdes” da rede, que consomem menos energia e emitem menos gás carbônico para realizar suas atividades. A iniciativa visa estabelecer um novo padrão para medir emissões em blockchain, com a publicação desses dados.
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