A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) colocou sob sigilo as investigações sobre os crimes cometidos por Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos. A medida do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) impede que delegados e investigadores divulguem informações ao público.

Assassino confesso de Letícia Curado e de Genir Pereira de Sousa, Marinésio foi apontado por vítimas como autor de outros estupros e tentativas de estupros desde o início da semana,  quando foi preso.

A PCDF também reabriu casos de assassinatos de autoria indefinida nos últimos três anos, que possam ter alguma ligação com o modo de agir do suspeito – que oferecia caronas, ou se fazia passar por transportador pirata para ter acesso à vítimas. Entre elas,  Carolina Macedo Santos, 15 anos, vizinha e amiga de sua filha adolescente. A estudante desapareceu em 14 de maio do ano passado, e seu corpo foi encontrado três dias depois, no Lago Paranoá, com sinais de estrangulamento.

De acordo com a família, a vítima foi vista pela última vez em um ponto de ônibus. Dada a semelhança com casos que pesam sobre o vizinho, eles buscaram a polícia. O caso será apurado pela 10ª Delegacia de Polícia, no Lago Sul.