Binance buscará por permissão para retomar suas operações no Japão após quatro anos desde seu fechamento no país

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Binance buscará por permissão para retomar suas operações no Japão após quatro anos desde seu fechamento no país

A Binance anunciou na última terça-feira que mobilizará esforços para conseguir uma licença de atuação no Japão, retornando ao país após quatro anos desde o encerramento das suas operações. A saída da maior exchange do mundo do Japão se deu, quatro anos antes, devido à falta de licença de operação, o que fazia com que a sua atuação no país fosse bastante sensível aos olhos das autoridades monetárias.

Essa busca da exchange por uma permissão de funcionamento no Japão acontece em hora que o país busca por flexibilizar a adoção e a operação de corretoras, explorando, dessa maneira, o potencial bastante substancial de crescimento do número de usuários e de investidores em criptomoedas no país.

Dessa forma, se justifica – e muito – o interesse da Binance por voltar a atuar no Japão, que é, hoje, considerada a terceira maior economia do mundo todo.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, vem buscando revigorar a agenda de um “novo capitalismo” no país, o que inclui, dessa forma, o apoio a diversas empresas que exploram a economia Web3 para buscar no Japão uma nova “residência”.

De acordo com a Binance, ainda é inadequado comentar as conversas que estão sendo travadas com os organismos reguladores do Japão, mas que a empresa está muito comprometida a trabalhar ombro a ombro tanto com os órgãos de regulação quanto com os formuladores de políticas econômicas para, então, conseguirem moldar uma postura que possa proteger o mercado de consumo ao mesmo tempo que leva adiante o setor de blockchain.

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Japão busca por criar regramento mais facilitado para a atuação de exchanges e Binance aproveita a porta que está se abrindo para voltar a atuar no país

Foi no último mês que o regulador financeiro do Japão enviou uma proposta para que fosse possível relaxar algumas regras fiscais e corporativas para que houvesse um clima institucional mais positivo para o empresas focadas em criptoativos pudessem se fixar no país.

A partir desse movimento, foram muitos os grupos de lobby que passaram a pedir por mudanças, sobretudo na alta taxa impostuária relacionada aos criptoativos, o que faz com que muitas empresas prefiram mudar suas sedes e suas operações para Cingapura, cidade-estado vizinha.

Diante dessa movimentação, no entanto, a Binance não é a única exchange que volta a olhar para o mercado japonês, pois o Amber Group, que recebe o apoio da Temasek, acabou por adquirir a DeCurret Inc., uma das poucas exchanges em pleno funcionamento no Japão, com operações desde 2018.

Enquanto outras economias apostam em um regramento mais rígido em relação às criptomoedas, o Japão parece caminhar na contramão das potências globais que estão discutindo a regulação dos criptoativos, incluindo, dentre elas, o próprio Brasil.

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