Bitcoin: O que esperar das mineradoras da criptomoeda depois que as ações afundaram cerca de 99% em 2022?

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Bitcoin: O que esperar das mineradoras da criptomoeda depois que as ações afundaram cerca de 99% em 2022?
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Atualizado em 06/01/2023 por Ana Luiza

Em 2022, as mineradoras de Bitcoin (BTC) enfrentaram muitos desafios. O aumento das taxas de juros aumentou o custo do capital, o que tornou a mineração de criptomoedas menos rentável. Além disso, o poder computacional continuou a aumentar enquanto o preço do BTC caía. As estratégias de tesouraria das empresas do setor também falharam. Tudo isso criou uma tormenta para as mineradoras de BTC.

A tempestade que as mineradoras de Bitcoin enfrentaram em 2022 reflete-se nos preços das ações das cinco maiores mineradoras de capital aberto, que dependem do poder de processamento dedicado à verificação de dados da rede BTC.

As ações das empresas Core Scientific (CORZ), Riot Blockchain (RIOT), Bitfarms (BITF), Iris Energy (IREN) e CleanSpark (CLSK) sofreram fortes quedas em 2022, caindo 99%, 85%, 91%, 92% e 79%, respectivamente.

É importante lembrar que essas quedas nas ações das mineradoras não indicam que o Bitcoin está morto ou que a principal criptomoeda do mercado perderá todo o seu valor. Também não significa que as mineradoras de capital aberto desaparecerão.

É possível que essas empresas enfrentem dificuldades em um determinado momento, mas isso não necessariamente significa o fim delas. O mercado de criptomoedas é altamente volátil e pode ser difícil prever o que acontecerá no futuro.

Na verdade, o que essas quedas nas ações das mineradoras de capital aberto podem significar é que estamos passando por um período de reestruturação e racionalização no setor de mineração de criptomoedas.

Isso pode levar a um ajuste no mercado e à saída de algumas empresas menos competitivas, mas ao final do processo, o setor de mineração deve ficar mais forte e mais saudável do que antes.

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Erros do passado podem estar afetando o presente das mineradoras de Bitcoin

Nos últimos anos foram muitas as mineradoras de Bitcoin que escolheram guardar criptomoedas mineradas ao invés de vendê-las de forma imediata, apostando, obviamente, em um período de maior valorização do criptoativo.

Com isso, elas acabaram por financiar suas operações por meio de dívidas, ou, ainda, por meio de outros tipos de capital, apostando alto na valorização do criptoativo. Isso, de fato, ocorreu, mas nem todas apostaram que um inverno criptográfico iria se abater no mercado.

Essa estratégia funciona bem quando duas coisas são verdadeiras:

  • O preço do Bitcoin está subindo, o que aumenta o valor do Bitcoin minerado que está sendo guardado.
  • As mineradoras conseguem financiar suas operações a juros baixos, o que minimiza o custo do capital.

Se essas duas condições não forem satisfeitas, essa estratégia pode se tornar arriscada e as mineradoras podem enfrentar dificuldades.

Mantendo uma alta quantidade de pessoas interessadas na criptomoeda, atrai investidores em busca de maximizar retornos, o que pode ajudar a manter o interesse pelo Bitcoin e outras criptomoedas. Isso pode contribuir para a manutenção de um mercado ativo e saudável para essas moedas virtuais.

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