Atualizado em 05/04/2022 por Redação
Queimadas florestais
Bolsonaro manda comitiva de ministros à Amazônia
Para tentar contornar a crise das queimadas florestais, o governo federal irá mandar uma comitiva de ministros para seguir negociando com os governadores do grupo “Amazônia Legal”. Os Estados que compõem a região da floresta amazônica estão pleiteando um montante que pode chegar até R$ 1 bilhão para os trabalhos de controle das queimadas.
A comitiva será composta por nove ministros e será coordenada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Os encontros devem acontecer em duas etapas: uma em Belém (PA), na segunda-feira (02), e outra em Manaus, na terça-feira (03).
“O presidente, depois de receber aqui no Planalto os governadores da Amazônia Legal, determinou que fôssemos até lá para ouvir as demandas e, juntos, buscar soluções para as questões que envolvem a região, levando em conta a especificidade de cada estado”, afirmou Onyx.
Sem ir visitar pessoalmente a Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá um encontro na semana que vem com outros presidentes de países com território amazônico. A reunião será para discutir uma “política única” de preservação e desenvolvimento da região.
O encontro, segundo Bolsonaro, deverá ocorrer em Leticia, na Colômbia. O presidente disse que a Venezuela, apesar de possuir território de floresta, não foi convidada para participar.
“Estaremos reunidos com esses presidentes, exceto o da Venezuela, para discutir uma politica única nossa de preservação do meio ambiente e bem como exploração de forma sustentável da nossa região”, disse Bolsonaro.
O presidente também proibiu queimadas em território brasileiro por 60 dias. De acordo com o texto, o uso de fogo em vegetações pode ser autorizado nesse período em apenas três hipóteses: para controle fitossanitário, prática de prevenção e combate a incêndios ou agricultura de subsistência.