Atualizado em 04/05/2023 por Pedro Moraes
Os candidatos da eleição de 2022 aderiram massivamente ao Facebook e ao Google como forma de impulsionar os conteúdos no mundo digital. As duas big techs no centro do Projeto de Lei (PL) das Fake News foram as empresas que mais adquiriram dinheiro de candidatos no período eleitoral, de acordo com informações divulgadas pelo portal Metrópoles.
Juntas, elas conseguiram R$ 252 milhões de uma lista suprapartidária de políticos. Maior fornecedor da eleição, o Facebook somou cerca de R$ 126,5 milhões de 5.611 candidatos – com média de R$ 22,5 mil por candidato. Do contrário, o Google vendeu serviços para 1.916 candidatos, com R$ 65,7 mil por político em média.
Na lista do Facebook, Jair Bolsonaro aplicou aproximadamente R$ 5,2 milhões na tentativa da reeleição presidencial pelo PL. Já a candidata à eleição presidencial pelo MDB, Simone Tebet, atualmente ministra do Planejamento, desembolsou cerca de R$ 2,1 milhões. Por fim, Elmano Freitas, que faturou a governança do Ceará pelo PT, soma R$ 1,6 milhão.
Já no quadro do Google, Bolsonaro também esteve na liderança dos gastos com R$ 27,8 milhões, seguido por Lula (PT), com R$ 23 milhões, além de Ciro Gomes (PDT), com R$ 3,3 milhões.