Caso Marielle ganha desdobramento recente

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Caso Marielle ganha desdobramento recente
Foto: Renan Olaz/CMRJ

Atualizado em 10/08/2023 por Pedro Moraes

O sigilo da denúncia em que o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia é apontado como chefão de uma organização criminosa, que explorava serviços clandestinos de TV por assinatura e de internet, chamados de “gatonet”, foi derrubado, nesta sexta-feira (4), pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).

Detido na semana passada, o homem era comparsa do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como executor da morte da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Em 14 de março de 2018, o carro onde estavam Marielle e Anderson foi alvo de tiros disparados a partir de outro veículo, um Cobalt prata. Suel, como é conhecido o ex-bombeiro, também é investigado por envolvimento no assassinato.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) após o depoimento do ex-policial militar Élcio Queiroz. Preso junto com Ronnie Lessa desde 2019, ele é acusado de ser o motorista do Cobalt prata durante a execução de Marielle e Anderson. No mês passado, ele reconheceu a participação no crime e fechou um acordo de delação premiada. Em meio ao seu relato sobre o ocorrido, Élcio Queiroz detalhou o envolvimento de Suel e também os negócios clandestinos no bairro de Rocha Miranda, na zona norte do Rio.

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