Atualizado em 28/10/2022 por Pedro Moraes
A prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson foi decidida, na última quinta-feira (27), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa forma, o ex-político fica detido por tempo indeterminado até segunda ordem. No último domingo (27), Roberto foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) depois de resistir ao cumprimento de mandado de prisão decretado por Moraes.
O mandado aconteceu após o ex-parlamentar publicar um vídeo na internet onde ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão. Anteriormente da prisão dentro de sua casa, localizada no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), fuzilou alguns agentes e lançou granadas. Por meio de nota, a Polícia Federal comunicou que ele foi indiciado por quatro tentativas de homicídio.
“Os fatos, portanto, são gravíssimos, pois há severos indícios de que, em período em que cumpriu prisão preventiva e prisão domiciliar por ordem desta Suprema Corte, o preso ocultou as armas que possuía e, posteriormente, montou o arsenal bélico amplamente descrito pela Polícia Federal e reconhecido pelo próprio preso, a revelar o risco à ordem pública em caso de soltura”, diz o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.