Atualizado em 28/02/2024 por Ana Luiza
Durante um evento em São Paulo nesta segunda-feira (26), Gabriel Queiroz, gerente de inovação da Elo, afirmou que o Drex, previsto para ser lançado em cerca de um ano, pode alterar significativamente a estrutura financeira do país, comparando-o ao impacto que o Bitcoin teve no passado.
Queiroz destacou que o Drex representa uma oportunidade única para o sistema financeiro brasileiro e alertou que não participar agora do projeto pode levar a um arrependimento, assim como ocorreu com aqueles que não investiram em Bitcoin no passado, quando a moeda valia muito menos.
O Drex não é uma criptomoeda como Bitcoin ou Ethereum, mas sim uma representação digital do real brasileiro. Ele será uma Moeda Digital de Banco Central (CBDC), não voltada para investimento, mas sim para facilitar transações financeiras. Enquanto o Bitcoin varia em valor, o Drex seguirá o valor do real.
Queiroz ressaltou a importância de acompanhar de perto o desenvolvimento do Drex, destacando que estamos vivendo um momento único na história do sistema financeiro brasileiro.
Além disso, ele mencionou as oportunidades de novos modelos de negócios que o Drex pode criar para empresas no Brasil, afirmando que a Elo está explorando diversas possibilidades, inclusive projetos fora de seu escopo tradicional de pagamentos.
O Drex está previsto para ser lançado entre o final de 2024 e o início de 2025. O Banco Central anunciou oficialmente o projeto em agosto de 2023, destacando que cada letra do nome Drex tem um significado específico relacionado à sua natureza digital e moderna. A plataforma escolhida para testes com o Drex é a Hyperledger Besu, conhecida por seus baixos custos de licença e por operar com código aberto.
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