Fintech brasileira PlanetaryX arrecada US$ 2 milhões para unir blockchain e inteligência artificial na preservação ambiental

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Fintech brasileira PlanetaryX arrecada US$ 2 milhões para unir blockchain e inteligência artificial na preservação ambiental

Atualizado em 05/08/2023 por Ana Luiza

A PlanetaryX, uma fintech brasileira que busca combinar blockchain e inteligência artificial (IA) para desenvolver ativos digitais de preservação de ecossistemas naturais, anunciou recentemente uma bem-sucedida rodada de financiamento inicial, arrecadando US$ 2 milhões.

A empresa sediada em São Paulo é uma extensão do hub de tecnologia Sthorm.io e acredita no potencial da união entre IA e blockchain para criar uma nova classe de ativos financeiros. Seu foco está em ativos de conservação de biomas (BCAs), que têm como objetivo representar e incentivar a preservação dos ecossistemas naturais.

Como funciona o novo projeto baseado em blockchain?

Os BCAs serão títulos negociáveis que conectam investidores a projetos de conservação ambiental em diferentes biomas ao redor do mundo. Esses ativos financeiros abrangem uma ampla gama de serviços ecossistêmicos, incluindo sequestro de carbono, proteção da biodiversidade, regulação da qualidade do ar, mitigação de enchentes, purificação de água e outros.

A PlanetaryX já está testando seu protocolo EarthBook, que tem a capacidade de sintetizar, auditar e certificar dados de vários projetos de conservação. O objetivo é emitir BCAs que representem milhões de hectares de áreas protegidas em biomas florestais primários do Brasil, como a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica.

A empresa planeja realizar a securitização dos BCAs por meio da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), seguindo a legislação brasileira.

Para fortalecer sua equipe, a PlanetaryX conta agora com a presença de Scott Bagby, um pioneiro de mercado com vasta experiência no lançamento de produtos tecnológicos de ponta em escala global. Bagby foi um dos primeiros funcionários da Skype e desempenhou um papel fundamental no crescimento da empresa para uma receita de 500 milhões de dólares em apenas três anos.

Além de Bagby, a empresa conta com Bob Richards, que possui uma longa história de colaboração com a NASA. Richards será responsável por treinar redes neurais artificiais de aprendizado profundo para integrar dados ambientais de imagens de satélite, sensores LiDAR e objetos inteligentes conectados.

Pablo Lobo, co-fundador da Sthorm, destacou que a missão da PlanetaryX é combinar os registros invioláveis e os contratos inteligentes da tecnologia blockchain com a capacidade da IA de integrar dados e modelos independentes. O objetivo final é criar um Consensus Oracle (CO) confiável, que possa garantir valor preciso e descoberta de qualidade para esforços de conservação ambiental e serviços ecossistêmicos em todo o planeta.

Mariano López Hermida, também co-fundador da Sthorm, ressaltou que o ecossistema da empresa já conta com cases de sucesso, como o projeto ViralCure, que arrecadou mais de US$ 20 milhões para combater doenças infecciosas e apoiar o Hospital das Clínicas de São Paulo durante a pandemia de Covid-19.

A parceria entre tecnologia blockchain, IA e conservação ambiental é vista como uma promissora aliança que pode impulsionar a inovação científica e colaboração global, abrindo novas possibilidades para a preservação do meio ambiente e a mitigação dos impactos negativos das mudanças climáticas.

A PlanetaryX continua a avançar em seu projeto, e novos desenvolvimentos nessa área têm o potencial de contribuir significativamente para o futuro sustentável do Brasil e do mundo. Acompanhe as próximas etapas dessa fintech pioneira em nosso portal, e fique por dentro das inovações tecnológicas em prol da preservação do meio ambiente.

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